Renault Porto Pro

18/09/2020

É já neste fim de semana que as praias do Porto e de Matosinhos vão receber os melhores surfistas nacionais, naquela que é a 15.ª edição consecutiva da etapa nortenha, uma das mais históricas do calendário da Liga Meo Surf. Marcado para os próximos dias 18, 19 e 20 de setembro, o Renault Porto Pro constitui a quarta e antepenúltima etapa deste ano da principal prova de surf em Portugal, definindo os títulos de campeões nacionais da modalidade. Num ano excecional, assinalado por condicionantes inéditas, a Liga Meo Surf mantém-se como a única competição oficial em todo o mundo a atribuir um título de surf. As três primeiras etapas da competição tiveram lugar, respetivamente, na Figueira da Foz, na Ericeira e em Sintra, cabendo agora ao Porto abrir as hostilidades desta segunda e decisiva fase da temporada desportiva, que terá a sua conclusão em Cascais. Afonso Antunes, no quadro masculino, e Teresa Bonvalot, na vertente feminina, lideram os respetivos rankings à entrada para a etapa do Porto, habitualmente decisiva para as contas do título, já que o vencedor do Renault Porto Pro acaba sempre por se sagrar campeão nacional. Como tem sido habitual nos últimos anos, a Praia Internacional do Porto será o palco principal da competição, este ano sem presença de público, ficando a praia de Leça da Palmeira como palco alternativo. O Renault Porto Pro poderá ser acompanhado a partir de casa, em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do Meo, na posição 810 da grelha de canais Meo, em ligameosurf.pt e nas redes sociais em @ansurfistas.

Da Coleção de Serralves no Palácio da Bolsa: Ana Vieira

Até 30/09/2020

10 €

Ana Vieira pertence à primeira geração de artistas portugueses que, nos anos 1960, questionou o lugar central dos meios tradicionais pintura e escultura na produção artística. A obra Sem título (1968) integra um conjunto de trabalhos realizados pela artista no início da sua carreira que colocam em evidência a recusa da natureza da pintura e uma poética reflexiva em torno do espaço. Este trabalho histórico de Ana Vieira é apresentado no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Mercado da Terra

Até 17/10/2020

O bem-estar dos cidadãos, passa pela adoção de estilos de vida mais saudáveis, sem esquecer o enriquecimento cultural e o lazer. O Mercado da Terra surge com um novo conceito de Mercado Urbano, numa abordagem na qual se associa os produtos agrícolas biológicos, com as tradicionais compotas, chás, fumeiro, gastronomia portuguesa e as mais variadas formas de artesanato. Neste novo conceito surge também a saúde, passando pelas terapias alternativas e também a cultura, com especial incidência no estímulo da leitura e na promoção e preservação das atividades culturais locais. No largo da Capela da Nossa Senhora da Conceição junto à Rua Padre Luís Cabral A programação apresentada poderá sofrer alterações alheias à organização, nomeadamente devido às condições meteorológicas.

Um Século e Tanto, 130 Anos National Geographic

Até 27/09/2020

9 €

A National Geographic explora o planeta há mais de 130 anos e distingue-se por desafiar, proteger e inspirar a humanidade a ir Mais Além. Tudo começou em 1888 com um convite, que reuniu os 33 fundadores da National Geographic Society, em Washington D.C. Entre eles geólogos e cartógrafos, banqueiros e advogados, cientistas e líderes militares começaram a delinear o propósito da organização. Todos acreditavam que a ciência aliada a uma perceção mais clara do nosso mundo, teriam o poder de mudá-lo, melhorando-o. Sem stafff, nem sede, a National Geographic Society começou a traçar novas rotas, a descobrir novas culturas e a ir Mais Além. Celebramos Alexander Graham Bell, Amelia Earheart, Alexander Graham Bell, Robert A. Bartlett, Richard E. Byrd, Barry Bishop, Jane Goodall, Sylvia Earle, Dian Fossey, Jacques Cousteau, Robert E. Peary, entre tantos outros grandes nomes da história da National Geographic. Para partilhar as expedições, descobertas e alcances foi criada a revista National Geographic, ainda em 1888. A sua primeira edição foi enviada para uma lista exclusiva de 200 membros. Em 2015 fundou-se a National Geographic Partners e a sua plataforma alcança mais de 450 milhões de pessoas, 43 línguas, em 172 países, todos os meses. A vontade dos nossos 33 fundadores foi cumprida. Alcançámos os quatro cantos da terra e fomos Mais Além. 131 Anos depois, continuamos a apontar as nossas lentes para os sítios mais inóspitos e para as realidades mais duras do nosso planeta, continuamos a perseguir grandes questões e a desafiar pensamentos outrora aceites, continuamos a proteger e inspirar a humanidade a ir Mais Além. Mas nada disto seria possível sem o seu contributo. Graças a si já atribuímos mais de 14 mil bolsas de investigação, apoiando projetos ambiciosos nas áreas da ciência, exploração e conservação. Quando lê, assiste, compra ou viaja connosco, está a apoiar o trabalho dos nossos cientistas, exploradores e educadores em todo o mundo. Por sua causa, a nossa existe. Obrigado por nos ajudar a contribuir para um planeta mais sustentável.

Exposição de Modelos Feitos com Peças LEGO

Até 04/10/2020

7.5 €

São mais de 5 milhões de peças lego, distribuídas por 2.000 metros quadrados, totalizando cerca de 100 modelos, em 12 áreas temáticas. Inclui recriações de filmes emblemáticos como o Titanic ou a saga Star Wars (Guerra das Estrelas). Com potencial para atrair gente de todas as idades, é um programa que alia diversão a conhecimento, pois uma das áreas temáticas recria o corpo humano em LEGO, constituindo, por isso, uma lição de Biologia sob um prisma diferente. Para os fãs da saga Guerra das Estrelas, esta mostra expositiva é também de visita obrigatória, contando que de naves espaciais, personagens, sabres de luz, a cenas emblemáticas dos filmes, há uma forte probabilidade de ficar admirado com o detalhe posto em cada construção. A Batalha de Coruscant, Trench Run ou TIE Fighter constituem algumas das recriações em exibição no Star Wars District. A viagem não se faz somente ao mundo futurista desta série de culto, mas também ao passado histórico, romantizado pelo filme Titanic. Só para a construção em lego do navio mais famoso do século XX, com cerca de três metros de altura e 11 metros de comprimento, foram utilizadas cerca de 500 mil peças. Há ainda uma zona dedicada a personagens de filmes de super-heróis à escala, como o Capitão América ou Thor; uma Avenida das Estrelas do Desporto à escala de 1:1, em que Robert Lewandowski faz parte da lista; uma zona da robótica e do fantástico; uma área de animação, onde se incluem os famosos bonecos azuis Estrunfes, entre outros atrativos, como maquetes com pistas de comboios, e recriações de modelos de alta velocidade (Pendolino, ICE e TGV).

"Waves and Whirlpools" de Luís Lázaro Matos

Até 15/11/2020

Inspirado na forma triangular do espaço da Mezzanine da Galeria Municipal do Porto como uma potencial metáfora do Triângulo da Bermudas, Luís Lázaro Matos irá transportar-nos para um remoinho de imagens caleidoscopicamente suspensas no espaço. Progressivamente interessado nos processos contemporâneos de constante monetização e vigilância no espaço cibernético, o artista tem-se preocupado ultimamente con intersecções entre a leveza da arquitectura moderna de vidro e a transparência das redes sociais. Será esta àrea triangular na Galeria Municipal do Porto não apenas um espaço expositivo, mas também um lugar de desaparecimento? Waves and Whirlpools tem curadoria de Martha Kirszenbaum, curadora do pavilhão de França na 58ª Bienal de Veneza, 2019.

Mitos Adiados

Até 01/11/2020

Vemos o Douro com o olhar dos fotógrafos pioneiros: a magnificência dos socalcos descendo em ondas suaves até ao rio, as pontes e os túneis de Emílio Biel, o trabalho da vinha e a vindima do seu aprendiz, Domingos Alvão, as mimosas ou as amendoeiras em flor do turismo do Estado Novo. Quando a cor chegou, as tonalidades sobrepostas do ouro dos solstícios e os vermelhos velhos. Este foi e é o Douro mítico, com os rabelos guiados por marinheiros, a descerem em fila até ao cais, as pipas rumo aos armazéns de Gaia. Este Douro permanece nos postais e nos panfletos de publicidade. Carlos Cardoso, ano a ano, reconstruiu o Douro de hoje, mantendo a realidade das suas permanências e mudanças, a preto e branco, entre a memória das imagens e o seu significado, que só o contraste da sombra e da luz permitem clarificar. Quase imutável no tempo das Eras, as rochas milenárias, o granito do soco ibérico, o xisto do seu esmagamento tórrido. As lâminas do xisto desafiaram os homens e forjaram o destino da vinha, são a matriz do território. O fotógrafo mostra-nos o seu poder, nos caminhos, nos bloqueios, no chão das amendoeiras e das vinhas, mas também a matéria prima do seu aproveitamento direto e, aqui e ali, o fracasso da rocha frente à vegetação ou o signo da permanência na dependência do divino. Nesta base matricial os homens produziram os socalcos à sua medida, depois os patamares à medida das máquinas. A civilização da comunicação apropria-se do Douro desde o caminho de ferro e explode com a rodovia. A paisagem faz-se com vigas de ferro, betão e espirais de cimento armado dentro de uma figura de velho e novo. Para o esclarecer, não há cestos para o transporte das uvas e proteção do vidro : a cultura rodoviária é também a do plástico e do efémero. Então, porque se trata de um olhar fotográfico, uma nova coleção de imagens transforma o abandono, o desleixo e o desalento em belas imagens de vestígios, de signos impuros de uma pura saudade. Define-se uma unidade visível entre as brechas nas lâminas de xisto, na sua ilusória solidez e as construções que falam dos níveis técnicos da cultura do homem. Ambas se esboroam, se cobrem de ervas daninhas, se rasgam sob o impulso vital das árvores: ambas falam de um pretérito e de um presente em mudança. As camadas de xisto desmantelam-se como as linhas do caminho de ferro, definindo novas camadas de chão. As estações abandonadas, criadas para afirmarem o seu portuguesismo, são invadidas pelo mato e pela desolação. Por vezes cruzam-se os dois mundos do velho recente e do novo, na geometria dos equipamentos, mas sempre, sempre a geometria maior são os montes que reduzem a mera cicatriz a estrada que os rasga. Este Douro construído, marcado e sofrido está condenado a ser um deslumbramento. O ondulado matricial das serras é aprofundado com as linhas concêntricas e as verticais muito brancas dos patamares; os precipícios, os xistos estrelados de luzeiros, a estrada real do rio tornaram-se sistemáticas apropriações do homem. Mas um miradouro das alturas, um banco de descanso repintado, as quintas multiplicando a qualidade do vinho são outras respostas ao que a Natureza oferece ou nega: a Natureza é indiferente ao homem, indiferente a si, como conceito. A tensão entre o espírito crítico e a saudade ou a procura da beleza são coisas do homem. É disso que falam estas imagens.

Cultura e Geografias - Centenário da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Até 27/12/2020

A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.

Mercado da Ribeira

Até 31/08/2021

O Mercado da Ribeira é constituído por 10 lojas, e foi criado após a renovação do antigo mercado. Produtos alimentares na sua vertente tradicional, produtos de interesse turístico e promocionais, e restauração. Localização: Cais da Ribeira (Junto ao pilar norte da Ponte D. Luís I)

A vida vai engolir-vos

Até 19/09/2020

9 €

Um espetáculo de 10 horas, em que podemos assistir às quatro peças principais de Tchékhov: A Gaivota, O Tio Vânia, TrÊs Irmãs e O Ginjal. A peça foi pensada para ser feita durante a noite e acabar ao início do dia - fazendo da madrugada a grande protagonista. A madrugada é o futuro. O que há de ser! Em todas estas peças somos confrontados com uma questão que perseguida Tchékhov: como será a humanidade no futuro? Pergunta que nestes tempos de incerteza e medo parece perseguir cada um de nós. Através da insatisfação e impotência de ação dos seus personagens abre-se a possibilidade para pensarmos o absurdo da nossa vida e como mudá-la. Este espetáculo é sobre a mudança. E é sobre a mudança que queremos trabalhar: a mudança do velho para o novo, a falência dos velhos costumes, a libertação das velhas verdades. Na sua obra o autor descreveu a vida de certas camadas da pequena-burguesia do seu tempo, gestes desorientadas e deprimidas, acossadas pelo ruir de uma sociedade em decadência, debruçando-se sobre os vícios e as ambiguidades de uma intelectualidade dividida entre o desejo de transformação da realidade e a incapacidade de agir face a essa sociedade. - Tónan Quito

Foz'Arte 2020

Até 20/09/2020

A União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde promove o gosto pela arte. O programa cultural Foz'Arte incentiva toda a comunidade a participar numa série de eventos culturais que decorrem no Forte de São João Baptista da Foz do Douro. Cutura, arte, história e arquitetura são algumas das áreas que integram o dinâmico programa deste evento.

Denis Kozhukhin

19/09/2020

7.5 €

O pianista russo Denis Kozhukhin venceu o Concurso Rainha Isavel de Bruxelas há precisamente um adécada, contava então 23 anos e era já laureado do Concurso Internacional de Leeds. Um dos pianistas mais impressionantes da sua geração, é presença assídua nas principais salas de concertos do mundo, ao lado de prestigiados maestros e orquestras. O seu primeiro disco, gravado para a Pentatone com a Sinfónica da Rádio de Berlim, foi imediatamente Escolha do Editor da Gramophone e Disco do Mês em várias publicações. Ao seu recital de estreia na Casa da Música, Denis Kozhukhin traz um programa focado na música para a joventude, incluindo as Cenas Infantis de Schumann - um conjunto de recordações que um adulto teria da sua própria infância. O recital termina com Ravel e a sua leitura do ambiente dos salões de baile do século XIX, numa valsa requintada que, na sua versão para piano solo, é considerada uma das peças mais transcendentes do repertório.

A.N.T.Í.G.O.N.A.

Até 19/09/2020

5 €

A.N.T.Í.G.O.N.A, com texto e encenação de Gonçalo Amorim, faz-se do rasto de muitos e diversos materiais textuais em torno de Antígona (reescritas, ensaios, aproximações) - sobretudo os de George Steiner, Judith Butler, Slavoj Žižek e María Zambrano, mas também os de Sara Uribe, Eduarda Dionísio, Júlio Dantas, Jean Anouilh ou António Pedro. Este cunho polissémico, reforçado pela colaboração criativa de uma equipa multifacetada de artistas, está na base da proposta do Teatro Experimental do Porto de um olhar novo sobre a peça de Sófocles. Num tempo em que as questões da democracia, da cidadania, da justiça e dos direitos humanos ressurgem, urgentes, na ordem do dia, o retorno a esta história universal é vital. Com A.N.T.Í.G.O.N.A, regressamos a dilemas nodais, entre ordem e paz, tradição e amor fraternal, autoritarismo e voz individual. Voltamos a Creonte e Antígona, vozes em contraponto (miméticas na sua intransigência?) que nos interpelam. E se a nossa empatia com Antígona é evidente, que estranho unanimismo este, quando a História revela que por diversas vezes decidimos apoiar Creonte. A polissemia de A.N.T.Í.G.O.N.A oferece uma problematização ampla destes temas, "espevitando a coragem, refundando a empatia".

A vida vai engolir-vos | 2ª parte

Até 19/09/2020

10 €

Anton Tchéknov vai engolir-nos durante quase dex horas. O teatro de longo curdo regressa à cidade, um teatro da duração e da resistência, mas também da partilha e da itinerância. A Vida Vai Engolir-vos - espetáculo-maratona que convoca as peças maiores do repertório tchekoviano - divide-se em duas partes que se apresentam alternadamente nos palcos do São João e do Rivoli. Tónan Quito é o perpetrador desta ousada aventura cénica, fazendo-nos atravessar, quase de um só folego, as peças A Gaivota, O Tio Vânia, Três Irmãs e O Ginjal, com as quais o dramaturgo russo inaugurou novas vias para o teatro ocidental, tornando impercetíveis os limites entre o grave e o ligeiro, o cómico e o trágico. Em todas elas, Tchékhov confronta-nos com uma questão que o perseguiu desde sempre: como será a humanidade no futuro? Pergunta que adquiriu uma renovada urgência, agora que vivemos tempos de medo e incerteza. "Mudança" é a palavra-chave de A Vida Vai Engolir-vos, sublinha o encenador: "A mudança do velho para o novo, a falência dos velhos costumes, a libertação das velhas verdades"...

ERikm

19/09/2020

eRikm e FM Einheit, dois dos maiores vultos da música experimental, encontram-se para um espetáculo inovador no Cultura em Expansão. Improvisador, compositor e artista visual francês, eRikm foca o seu trabalho na exploração do gira-discos enquanto instrumento musical. Com uma abordagem singular e profundamente física, adquiriu um estatuto de virtuoso neste instrumento, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento de uma linguagem experimental rica e variada. A seu lado estará FM Einheit, percussionista e inventor de instrumentos reconhecido pelo seu trabalho com o grupo Einsturzende Neubauten. Munido de um berbequim, chapas, tijolos e molas industriais, surge assim como um complemento que tem tanto de improvável como de surpreendentemente apelativo. Um concerto que promete não deixar ninguém indiferente. Local do evento: Rua dos Burgães nº345 - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA BOUÇA

Banana - Papaia ao Vivo

19/09/2020

13 €

Trata-se da junção incrível de uma banana com uma papaia num novo fruto. Muito semelhante ao que já aconteceu noutros animais como o Zebralo (Zebra+Cavalo), o Javaporco (javali + porco) ou o Galeta (gato + borboleta). Os gregos antigos (aqueles que usavam chanatas) diziam que as banana-papaia têm a propriedade mágica de saber de forma diferente consoante a pessoa que o devora. Ao longo de séculos, as pessoas consideraram-na um mito por não ser avistada em lado algum fora da internet — mas vão poder confirmar que é real porque esta fruta exótica vai andar pelo país a apresentar-se ao vivo e a cores.

Arthur Jafa

Até 27/09/2020

Uma série de prestações absolutamente improváveis, porém extraordinárias (com Ming Smith, Frida Orupabo e Missylanyus). Reconhecido diretor de fotografia e realizador de cinema, Arthur Jafa apresenta nesta exposição trabalhos que vem realizando enquanto artista visual nas últimas duas décadas. Em filme, fotografia e escultura, a obra de Jafa revela o papel determinante da raça, do género e da classe social na cultura popular dominante e nos meios de comunicação dentro e fora dos Estados Unidos. De Spike Lee e Stanley Kubrick a Beyoncé e Solange, Arthur Jafa tem colaborado com muitos cineastas, artistas e músicos notáveis. Para esta exposição, Jafa convidou a fotógrafa Ming Smith e a artista visual Frida Orupabo, e nela incorporou materiais de Missylanyus disponibilizados no canal YouTube para criar uma experiência audiovisual que é ao mesmo tempo uma reflexão política e uma perspetiva visionária.