A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
O Coliseu Porto Ageas preparou uma grande festa de Carnaval para a noite de 24 de fevereiro. Recuperando a tradição dos eventos “Carnaval Só no Coliseu”, que marcaram os anos 40, 50 e 60 na cidade do Porto, o Coliseu reencontra-se com a sua história e dá-lhe a contemporaneidade do Século XXI. As portas abrem às 22h00 para uma noite de música ao vivo com a orquestra The Royal Band, que vai tocar os hits certeiros para fazer mexer os corpos em véspera de Carnaval. A festa será abrilhantada pela presença de Drag Queens de todo o país: Elektra Ashford, Agatha Top, Claudia Fux, Wanda Morelly, e ainda a portuense Natasha Semmynova, que surpreendeu no programa televisivo “The Voice”. Ao comando dos discos vão estar os DJs Sininho & Mendes, do Club 447, acompanhados por bailarinas. Haverá um concurso para as melhores máscaras. Todos os bares vão estar em funcionamento e haverá ainda um show de cocktails. Na véspera de Carnaval, todos os caminhos vão dar ao Coliseu!
As festas de Carnaval do Mercado são já um ritual e, como é hábito, todos os anos desafiamos os nossos visitantes a fantasiarem-se de acordo com um tema. Naturalmente, em 2020 não podíamos fugir à regra. Este ano, o nosso espaço vai transformar-se numa cidade do Faroeste. Cowboys, cowgirls, cangalheiros, perigosos vilões procurados pelo Xerife, entre outras personagens, chegam à “pérola do Oeste” Bom Sucesso para, depois de atravessarem catos e fardos de palha, entrarem nas icónicas portas dos “saloons” e conviverem ao balcão com brindes ao Carnaval. Pede-se apenas cautela para os duelos de pistoleiros nos corredores! A cereja no topo do bolo será a atuação dos Country Joe, a partir das 22h, no nosso palco.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
Tudo isto é sobre o fim de uma relação, a destruição de dois corpos que se amam ou amaram ou apreciaram a ideia de se amarem, inseridos num cenário de festa, de aniversário de um dos intervenientes, que é também um ensaio de teatro. Num jogo constante de perversão e provocação – por vezes, quase infantil, corpo imóvel e corpo 2 (como que figuras espelho de Hipólito e Fedra) permitem-se ser peças de um jogo não totalmente decifrável, para assim se chegar a um ajuste de contas. Essa “luta” caminha até um sítio de vingança, onde um dos corpos terá de se esquecer e (auto) destruir totalmente, de forma a atingir uma certa purificação e perdão. É essa purificação o estado que se procura: a busca de um amor quase dependente e total – sendo essa entrega total uma condição impossível falando nós de humanos, e de máquinas individuais, com desejos e vontades próprias e unas. Pretendo, a partir deste espetáculo, iniciar um ciclo de duetos, no qual trabalharei todos os anos, num clima de intimidade, com um/uma intérprete, a partir de diretrizes mais ou menos específicas, com a única condição da equipa ser somente composta por mim e essa outra pessoa. No fundo, a criação de um universo teatral que funcione meramente a dois.
"When the bass drops and the confetti blows up: MEUTE breaks the code". A Marching Band de techno combina techno hipnótico e música expressiva de bandas de metais, liberando a música eletrónica da mesa do DJ e revisando a imagem das marching bands. Eles começaram como uma experiência e evoluíram para um fenómeno aclamado mundialmente num curto período de tempo. Apenas bateria e metais, sem computadores envolvidos, isso é tudo o que eles precisam para revolucionar a música techno e trazê-la de volta às suas raízes ao mesmo tempo. Os onze músicos nos seus casacos vermelhos icónicos conseguiram espalhar seu amor pela música eletrónica feita à mão por todo o planeta. Os vídeos das suas performances improvisadas nas ruas atraem regularmente milhões de visualizações. Após mais de 300 concertos em quatro continentes, a banda convida a desvendar um mundo de indulgência eletrónica no Porto.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
Descrito como “uma mistura de sensibilidade emo com hip-hop” pela revista de música NME, Ghostemane, conhecido como Eric Whitney, sediado em Los Angeles, começou a fazer música com o coletivo Schemaposse e lançou a música “1000 Rounds” com Pouya, que já foi visualizada mais de 17 milhões vezes no YouTube. “Mercury: Retrograde”, o seu tema mais rodado, acumulou mais de 54 milhões de streams no Spotify e 166 milhões no YouTube. Nos últimos anos, Ghostemane lançou mais de uma dúzia de projetos que abrangem quase meio bilião de streams em todas as plataformas, sendo um deles o mais recente EP de 2019, “Human Error” com o produtor ParvO. Nos últimos dois anos, Ghostemane viu em cada espetáculo o seu culto crescer e Portugal faz parte dessa história.
Tudo isto é sobre o fim de uma relação, a destruição de dois corpos que se amam ou amaram ou apreciaram a ideia de se amarem, inseridos num cenário de festa, de aniversário de um dos intervenientes, que é também um ensaio de teatro. Num jogo constante de perversão e provocação – por vezes, quase infantil, corpo imóvel e corpo 2 (como que figuras espelho de Hipólito e Fedra) permitem-se ser peças de um jogo não totalmente decifrável, para assim se chegar a um ajuste de contas. Essa “luta” caminha até um sítio de vingança, onde um dos corpos terá de se esquecer e (auto) destruir totalmente, de forma a atingir uma certa purificação e perdão. É essa purificação o estado que se procura: a busca de um amor quase dependente e total – sendo essa entrega total uma condição impossível falando nós de humanos, e de máquinas individuais, com desejos e vontades próprias e unas. Pretendo, a partir deste espetáculo, iniciar um ciclo de duetos, no qual trabalharei todos os anos, num clima de intimidade, com um/uma intérprete, a partir de diretrizes mais ou menos específicas, com a única condição da equipa ser somente composta por mim e essa outra pessoa. No fundo, a criação de um universo teatral que funcione meramente a dois.
Editado há um ano, o álbum Estrangeira iniciava a sua divulgação quando, devido a uma gravidez de risco, Cati Freitas se viu impedida de subir aos palcos. Durante esse tempo, as canções tornaram-se a sua companhia, surgindo a vontade de as trazer aos concertos tal como elas começam, na voz e no piano, sem subterfúgios ou distracções. Num concerto marcado pelo intimismo, Cati Freitas demonstra o seu trabalho de exploração da língua portuguesa, com um som que recolhe influências da MPB, da música pop, da intemporalidade acústica do jazz e das refinadas vozes de Ella Fitzgerald, Amália Rodrigues e Elis Regina.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
O tão aguardado regresso do quinteto Norueguês! Se acham que sabem o que esperar dos Leprous, então estão muito enganados! "Pitfalls", o seu 6º álbum de estúdio, não se compara com nada do que já fizeram no passado. "Este é honestamente o álbum que ninguém espera de nós", diz com orgulho Einar Solberg, vocalista e teclista da banda, que começou em 2001 e tem dado passos firmes na sua evolução em cada um dos 5 álbuns anteriores. Solberg acredita que "Pitfalls" representa a filosofia e a arte de Leprous. A banda seguiu sempre a sua própria visão e ideias durante a criação do álbum, independentemente de todo o esforço envolvido. No dia 28 de Fevereiro, o Hard Club no Porto vai presenciar toda a genialidade trazida para cima do palco, numa noite memorável. Antes dos Leprous, vão subir ao palco 2 bandas.
O regresso do aclamado maestro Michael Sanderling à Casa da Música é sempre um momento alto da temporada da orquestra. O programa começa com a bem‑humorada Polca de Circo, recheada de efeitos grotescos que remetem para o universo circense – na verdade, a obra foi mesmo escrita para um número de elefantes. Uma obra essencial do repertório das grandes orquestras, O Pássaro de Fogo foi o bailado que catapultou Stravinski para a fama. Conta a história da viagem de um príncipe ao mundo mágico de um semideus. Pelo meio, o versátil tubista Sérgio Carolino é solista num Concerto de John Williams, o compositor mais premiado da história de Hollywood.
Tudo isto é sobre o fim de uma relação, a destruição de dois corpos que se amam ou amaram ou apreciaram a ideia de se amarem, inseridos num cenário de festa, de aniversário de um dos intervenientes, que é também um ensaio de teatro. Num jogo constante de perversão e provocação – por vezes, quase infantil, corpo imóvel e corpo 2 (como que figuras espelho de Hipólito e Fedra) permitem-se ser peças de um jogo não totalmente decifrável, para assim se chegar a um ajuste de contas. Essa “luta” caminha até um sítio de vingança, onde um dos corpos terá de se esquecer e (auto) destruir totalmente, de forma a atingir uma certa purificação e perdão. É essa purificação o estado que se procura: a busca de um amor quase dependente e total – sendo essa entrega total uma condição impossível falando nós de humanos, e de máquinas individuais, com desejos e vontades próprias e unas. Pretendo, a partir deste espetáculo, iniciar um ciclo de duetos, no qual trabalharei todos os anos, num clima de intimidade, com um/uma intérprete, a partir de diretrizes mais ou menos específicas, com a única condição da equipa ser somente composta por mim e essa outra pessoa. No fundo, a criação de um universo teatral que funcione meramente a dois.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
Cláudia Raia e Jarbas Homem de Mello sobem aos palcos para nos trazerem uma comédia musical onde irão interpretar, cada um, mais de cinco personagens. O público acompanhará esta divertida e surpreendente história e as suas frenéticas trocas de personagens. Tudo se passa num cruzeiro de luxo, com destino à Antártida, onde Luna de Palma, uma famosa atriz (Cláudia Raia) e Roberto Rinaldi, um famoso escritor (Jarbas Homem de Mello), irão, sem contar, encontrar-se após um difícil processo de separação. Ambos procuravam a tranquilidade de um cruzeiro para se recuperarem da escandalosa separação! Só não podiam imaginar a mirabolante reviravolta que o destino lhes preparava! O que acontece quando um grande amor se torna numa quase obsessão? Neste caso, pode apostar, em muitos ciúmes, mentiras, situações inusitadas e, mais que tudo, numa trama muito divertida e cheia de reviravoltas. Esta é a receita da comédia musical Conserto para Dois, numa interpretação brilhante de Claúdia Raia e Jarbas Homem de Mello. Apertem os cintos porque, apesar de não ser um avião, turbulência é o que não vai faltar neste cruzeiro! Bem-vindos ao Sinfonia dos Mares!
Paul Simon interpretado por Sam O’Hanlon. Art Garfunkel interpretado por Charles Blyth. O cancioneiro da mítica dupla Simon & Garfunkel é um dos mais celebrados do mundo. Quando assinaram o mítico Concert In Central Park em Nova Iorque em 1981, Paul Simon e Art Garfunkel arrebataram não apenas o meio milhão de pessoas que os aplaudiu nessa noite, mas toda uma geração que entoou a uma voz temas eternos como "Mrs Robinson", "Cecília" ou "The Boxer. The Simon & Garfunkel Story já foi visto por mais de 250 mil pessoas, o que o torna no musical itinerante mais visto no mundo. Inclui as vozes de exceção de Sam O’Hanlon, no papel de Paul Simon e Charles Blyth, que encarna Art Garfunkel, uma banda de músicos de elevadíssima qualidade e novas tecnologias de projeção de vídeo de alta definição tornam esta uma experiência única, perfeita para públicos de todas idades que continuam a querer aplaudir as grandes canções que unem gerações.
Depois do irrepreensível sucesso da série “o resto da tua vida”, que conta com mais de meio milhão de visualizações por episódio, Carlos Coutinho Vilhena, humorista, e João André, actor, juntam-se para levar a cena “O Resto da tua vida ao vivo”. A tão acarinhada dupla, que trouxe pela primeira vez ao YouTube aquele que é um documentário onde a realidade e a ficção confundem o público e os media, desafia os seus seguidores a saírem do conforto de um ecrã para uma sala de Teatro. “O resto da tua vida, ao vivo”, assenta num diálogo entre João André e Carlos Coutinho Vilhena em que os dois disputam Teatro e Stand Up, dando sempre o veredicto final ao público. O que é que o Teatro e o Stand Up têm em comum e onde é que os dois se tocam e fundem profundamente? Qual é, na realidade, a diferença entre os dois? Este espetáculo pretende oferecer ao público textos intemporais que percorrem autores que vão desde Shakespeare a Karl Valentin, dando-lhes a versão de um ator e de um humorista. “O resto da tua vida, ao vivo” pretende, acima de tudo, elevar todas as camadas artísticas e sociais que são o foco principal da série, para as efetivar ao vivo e as transmitir a uma camada de público jovem que representa, precisamente, o futuro.
Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.
Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
As obras coreográficas de Igor Stravinski tiveram um papel crucial na evolução das linguagens musicais das salas de concerto, em particular a trilogia criada em 1910-1913 para a célebre companhia Ballets Russes. O Pássaro de Fogo foi o primeiro destes bailados e logo na estreia conquistou um sucesso que perdura até hoje, atraindo o público com melodias contagiantes e orquestrações brilhantes. Baseado em contos populares russos, conta uma história recheada de magia. Neste concerto comentado, podemos conhecer não só a narrativa por detrás da obra, mas também entrar pela partitura dentro e perceber, por exemplo, como o compositor retrata com sonoridades contrastantes os aspetos humanos e os fantásticos do libreto.