Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
O bem-estar dos cidadãos, passa pela adoção de estilos de vida mais saudáveis, sem esquecer o enriquecimento cultural e o lazer. O Mercado da Terra surge com um novo conceito de Mercado Urbano, numa abordagem na qual se associa os produtos agrícolas biológicos, com as tradicionais compotas, chás, fumeiro, gastronomia portuguesa e as mais variadas formas de artesanato. Neste novo conceito surge também a saúde, passando pelas terapias alternativas e também a cultura, com especial incidência no estímulo da leitura e na promoção e preservação das atividades culturais locais. No largo da Capela da Nossa Senhora da Conceição junto à Rua Padre Luís Cabral A programação apresentada poderá sofrer alterações alheias à organização, nomeadamente devido às condições meteorológicas.
São mais de 5 milhões de peças lego, distribuídas por 2.000 metros quadrados, totalizando cerca de 100 modelos, em 12 áreas temáticas. Inclui recriações de filmes emblemáticos como o Titanic ou a saga Star Wars (Guerra das Estrelas). Com potencial para atrair gente de todas as idades, é um programa que alia diversão a conhecimento, pois uma das áreas temáticas recria o corpo humano em LEGO, constituindo, por isso, uma lição de Biologia sob um prisma diferente. Para os fãs da saga Guerra das Estrelas, esta mostra expositiva é também de visita obrigatória, contando que de naves espaciais, personagens, sabres de luz, a cenas emblemáticas dos filmes, há uma forte probabilidade de ficar admirado com o detalhe posto em cada construção. A Batalha de Coruscant, Trench Run ou TIE Fighter constituem algumas das recriações em exibição no Star Wars District. A viagem não se faz somente ao mundo futurista desta série de culto, mas também ao passado histórico, romantizado pelo filme Titanic. Só para a construção em lego do navio mais famoso do século XX, com cerca de três metros de altura e 11 metros de comprimento, foram utilizadas cerca de 500 mil peças. Há ainda uma zona dedicada a personagens de filmes de super-heróis à escala, como o Capitão América ou Thor; uma Avenida das Estrelas do Desporto à escala de 1:1, em que Robert Lewandowski faz parte da lista; uma zona da robótica e do fantástico; uma área de animação, onde se incluem os famosos bonecos azuis Estrunfes, entre outros atrativos, como maquetes com pistas de comboios, e recriações de modelos de alta velocidade (Pendolino, ICE e TGV).
Inspirado na forma triangular do espaço da Mezzanine da Galeria Municipal do Porto como uma potencial metáfora do Triângulo da Bermudas, Luís Lázaro Matos irá transportar-nos para um remoinho de imagens caleidoscopicamente suspensas no espaço. Progressivamente interessado nos processos contemporâneos de constante monetização e vigilância no espaço cibernético, o artista tem-se preocupado ultimamente con intersecções entre a leveza da arquitectura moderna de vidro e a transparência das redes sociais. Será esta àrea triangular na Galeria Municipal do Porto não apenas um espaço expositivo, mas também um lugar de desaparecimento? Waves and Whirlpools tem curadoria de Martha Kirszenbaum, curadora do pavilhão de França na 58ª Bienal de Veneza, 2019.
Vemos o Douro com o olhar dos fotógrafos pioneiros: a magnificência dos socalcos descendo em ondas suaves até ao rio, as pontes e os túneis de Emílio Biel, o trabalho da vinha e a vindima do seu aprendiz, Domingos Alvão, as mimosas ou as amendoeiras em flor do turismo do Estado Novo. Quando a cor chegou, as tonalidades sobrepostas do ouro dos solstícios e os vermelhos velhos. Este foi e é o Douro mítico, com os rabelos guiados por marinheiros, a descerem em fila até ao cais, as pipas rumo aos armazéns de Gaia. Este Douro permanece nos postais e nos panfletos de publicidade. Carlos Cardoso, ano a ano, reconstruiu o Douro de hoje, mantendo a realidade das suas permanências e mudanças, a preto e branco, entre a memória das imagens e o seu significado, que só o contraste da sombra e da luz permitem clarificar. Quase imutável no tempo das Eras, as rochas milenárias, o granito do soco ibérico, o xisto do seu esmagamento tórrido. As lâminas do xisto desafiaram os homens e forjaram o destino da vinha, são a matriz do território. O fotógrafo mostra-nos o seu poder, nos caminhos, nos bloqueios, no chão das amendoeiras e das vinhas, mas também a matéria prima do seu aproveitamento direto e, aqui e ali, o fracasso da rocha frente à vegetação ou o signo da permanência na dependência do divino. Nesta base matricial os homens produziram os socalcos à sua medida, depois os patamares à medida das máquinas. A civilização da comunicação apropria-se do Douro desde o caminho de ferro e explode com a rodovia. A paisagem faz-se com vigas de ferro, betão e espirais de cimento armado dentro de uma figura de velho e novo. Para o esclarecer, não há cestos para o transporte das uvas e proteção do vidro : a cultura rodoviária é também a do plástico e do efémero. Então, porque se trata de um olhar fotográfico, uma nova coleção de imagens transforma o abandono, o desleixo e o desalento em belas imagens de vestígios, de signos impuros de uma pura saudade. Define-se uma unidade visível entre as brechas nas lâminas de xisto, na sua ilusória solidez e as construções que falam dos níveis técnicos da cultura do homem. Ambas se esboroam, se cobrem de ervas daninhas, se rasgam sob o impulso vital das árvores: ambas falam de um pretérito e de um presente em mudança. As camadas de xisto desmantelam-se como as linhas do caminho de ferro, definindo novas camadas de chão. As estações abandonadas, criadas para afirmarem o seu portuguesismo, são invadidas pelo mato e pela desolação. Por vezes cruzam-se os dois mundos do velho recente e do novo, na geometria dos equipamentos, mas sempre, sempre a geometria maior são os montes que reduzem a mera cicatriz a estrada que os rasga. Este Douro construído, marcado e sofrido está condenado a ser um deslumbramento. O ondulado matricial das serras é aprofundado com as linhas concêntricas e as verticais muito brancas dos patamares; os precipícios, os xistos estrelados de luzeiros, a estrada real do rio tornaram-se sistemáticas apropriações do homem. Mas um miradouro das alturas, um banco de descanso repintado, as quintas multiplicando a qualidade do vinho são outras respostas ao que a Natureza oferece ou nega: a Natureza é indiferente ao homem, indiferente a si, como conceito. A tensão entre o espírito crítico e a saudade ou a procura da beleza são coisas do homem. É disso que falam estas imagens.
A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.
Inaugura no Museu Militar do Porto, a exposição "Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal", com curadoria Fernando Gonçalves. Aberta ao público durante dez meses (até 1 de agosto de 2021), a mostra expositiva aviva a bravura de um grupo de notáveis cidadãos do Porto, que dava o primeiro passo para o fim da influência inglesa e a decorrente monarquia liberal há 200 anos. O Norte exigia o regresso do Rei, uma Constituição, a justiça e a prosperidade. Estavam lançadas as sementes do progresso e da modernidade em Portugal e há documentos e peças históricas que comprovam.
O Mercado da Ribeira é constituído por 10 lojas, e foi criado após a renovação do antigo mercado. Produtos alimentares na sua vertente tradicional, produtos de interesse turístico e promocionais, e restauração. Localização: Cais da Ribeira (Junto ao pilar norte da Ponte D. Luís I)
"O Porto de Joaquim Vieira não é de modo nenhum um Porto igual ao que todos supomos conhecer ou reconhecer - é um Porto mais animado e surpreendente, a cidade imaginada e imaginária de um artista que nos convida também a usar a imaginação ao percorrermos os seus espaços, não raro deslumbrantes e inconfundíveis." - Arnaldo Saraiva
Na sua 7ª edição, a Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista pretende contribuir para descodificar e tornar visível o sistema racial, etnocêntrico e xenófobo que vigora na arquitetura do tempo e do espaço em que vivemos. Para problematizar esta arquitectura urge discutir os seus equipamentos e os seus léxicos e gramáticas, nomeadamente as praticadas no sistema de ensino, pelas forças de segurança e de controlo de fronteiras, pelos tribunais e serviços judiciais e ainda pelos organismos institucionalmente responsáveis pelo combate à discriminação e pela integração. A MICAR 2020 pretende ainda ativar uma discussão plural e efetiva de alternativas consequentes para o combate ao racismo e à discriminação étnico-racial e para a construção de uma sociedade igualitária, que permita a integração efetiva, a participação e a mobilidade e cidadania plena a todas e todos. Discutir-se-á o papel desempenhado pea cultura e pelos media - por exemplo, programas de entretenimento, de debate e comentário político - e a forma como estes têm vindo a naturalizar, no espaço público e politico, formas de violência e de incitamento ao ódio que revitimizam aquelas e aqueles que diariamente enfrentam o racismo e a xenofobia.
Festival Eurovisão da Canção Filosófica levanta questões acerca da identidade: dos vários países participantes e da Europa enquanto comunidade, em particular quando esta se torna mais débil e se reavaliam as ideias do que representa. Conferimos a pensadores (filosóficos, historiadores, antropólogos) a tarefa de escrever textos. Em termos de forma, os textos seguem os códigos poéticos da canção, isto é, uma estrutura que contempla versos e um refrão, que podem rimar. Já quanto ao conteúdo, não se trata de poesia, lirismo ou emoções, mas antes de ter em consideração aspetos sociológicos, antropológicos ou filosóficos do nosso mundo contemporâneo. O nosso objetivo é responder de forma indireta e com humor ao crescente desdém que o discurso populista ostenta em relação aos intelectuais e ao desaparecimento do pensamento do espaço público, favorecendo o entretenimento. Após cada canção, os membros do júri comentam e discutem os temas invocados pela letra. - Massimo Furlan & Claire de Ribaupierre
1. Magoado, Melindrado, Pesaroso, Triste, Plangente, Sensível, Meio Podre, Combalido; 2. Função psicofisiológica que consiste em experimentar certa espécie de sensação; 3. Significação, Aceção, Interpretação, Ideia, Atenção, Pensamento, Mira, Intento, Propósito, Fim, Aspeto, Ponto de Vista, Direção, Orientação de um deslocamento; 4. Designativa de atenção, Cautela, Voluptuosidade, Sensualidade; 5. Sistemas recetores unitários correspondentes às diferenças modalidades sensoriais (para o senso comum, os olhos, os ouvidos, etc.) Ana Isabel Castro nasceu em 1994. É licenciada pela Escola Superior de Dança e frequentou o FAICC da Companhia Instável. Como volseira ERASMUS no MUk em Viena, trabalhou com os coreórafos Esther Balfe, Saju Hari e Georg Blaschke. Ao longo do seu percurso tem vindo a colaborar como intérprete com Compagnie 7273, Circolando, Companhia Instáveis, KALE Companhia de Dança e Joclécio Azevedo. Em 2019 apresentou a sua primeira criação Marengo através dos PALCOS INSTÁVEIS no Festival DDD 2019, Porto. Deeogo Oliveira, 27 anos, nascido no Porto, mantém a sua paixão pela dança desde os 9 anos de idade. No seu percurso destaca que é membro integrante do grupo de dança irbana Momentum Crew, a conclusão da Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica (FAICC), com a Companhia Instável, e o seu mais recente solo ninguém, com criação e interpretação autónoma a convite da Erva Daninha e do Teatro Municipal do Porto. Cocriador e intérprete de SOLO, com o encenador Manuel Tur.
Com um trabalho apaixonao, descomprometido e cru, Mary Ocher tem vindo a afirmar-se pela singularidade com que percorre a folk tradicinal e o garage dos anos 60, as vozes etéreas e os sintetizadores abstratos, a pop-experimental e os ritmos africanos e sul-americanos. Assente numa postura provocatória, a música desta compositora, intérprete, poeta e artista visual, insurge-se contra a corrente social, lidando com temas como a autoridade, a identidade e o conflito. Com quatro álbuns e uma antologia de gravações caseiras, dois ep's e duas coletâneas de remisturas, Mary Ocher conta com um leque de colaborações que incluem nomes como o guru do rock psicadélico King Khan e Joachim Irmler dos Faust. Local do evento: Associação de Moradores da Bouça. Rua dos Burgães, nº345
Nestas visitas noturnas ao Parque de Serralves, os participantes terão oportunidade de saber mais sobre a história e curiosidades do Parque enquanto partem à exploração dos seus espaços mais emblemáticos e das suas árvores mais notáveis, agora iluminados. Uma experiência inesquecível a não perder. Lotação: 9 adultos