Uma das mais emblemáticas exposições da National Geographic, "Sharks, Uma missão de Brian Skerry", está patente na Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto. Com assinatura de Brian Skerry, fotógrafo e fotojornalista da National Geographic especializado em vida marinha e ambientes subaquáticos, tem como objetivo alertar o público para o perigo da extinção dos tubarões, despertar consciências e ultrapassar mitos e oferece uma nova perspetiva sobre estes predadores do oceano, para sublinhar a importância da sua proteção. No Porto, e pela primeira vez em Portugal, será possível entrar numa "Shark Cage" semelhante à utilizada por Brian Skerry nas suas expedições. Nesta instalação imersiva, os visitantes podem viver a experiência de estar no fundo do mar, em plena observação científica e nadar com os tubarões.
Nome: Álvaro Siza Disciplina: tão pouca quanto possível Esta nota confessional - certo dia escrita por Álvaro Siza na guarda interior de um dos seus cadernos de desenho, de formato escolar - serviu de ponto de partida para esta exposição comemorativa do 20.º aniversário do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Álvaro Siza: in/disciplina revela-nos a salutar inquietude e a insubmissão do seu método criativo que, forjado no cruzamento entre saberes, culturas, geografias, obras e autores, sustentou, ao longo de mais de seis décadas, um constante questionamento da arquitetura a partir, simultaneamente, do que está dentro e fora da disciplina. Com base em trinta projetos realizados entre 1954 e 2019 (construídos ou não), a exposição percorre a trajetória de Álvaro Siza, desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, através das suas leituras, dos seus cadernos de esquissos e registos de viagem, dos retratos que dela fizeram fotógrafos e amigos, das publicações seminais que as publicaram e do testemunho pessoal de muitas personalidades que com ela se cruzaram ao longo do tempo.
O Francesinha na Baixa está de volta à Praça de D. João I e convida portuenses e visitantes a degustarem uma das mais afamadas especialidades da Invicta. De 26 de setembro a 6 de outubro, a Praça de D. João I acolhe quatro restaurantes emblemáticos da cidade para por à prova os seus galardões culinários na confeção de um dos pratos mais típicos e afamados do Porto. Alfândega d'Ouro, Cufra, Madureira's e Inova são as quatro casas que estarão presentes na oitava edição da Francesinha na Baixa. O evento terá cerca de 20 propostas diferentes de francesinhas, todas com um segredo bem guardado. Aos fins de semana, a iguaria será acompanhada por harmonizações com cerveja e espetáculos de música ao vivo. A entrada tem um custo de três euros e inclui a oferta de uma cerveja. De segunda a sexta-feira, das 12 às 17 horas, o acesso é gratuito. As crianças até aos 12 anos têm também entrada livre, sendo que há menus infantis disponíveis.
O regresso a Portugal do talentoso cantor e compositor inglês que pelo mundo fora tem deixado audiências fascinadas com os seus espetáculos ao vivo e com o seu estilo inigualável em slide guitar acontece primeiro no Porto. No concerto inaugural do Sons no Património 2019, a serenidade incomum dos jardins da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio acolhe assim Jack Broadbent, para muitos o mais excitante bluesman do nosso tempo.
Herdeiro da escola sevilhana, Galván percorreu os quatro cantos do mundo como bailarino até decidir experimentar, teatralizar, reinventar o flamenco. Na sua opinião apenas se "alteraram as sílabas", sem nunca sair do mesmo território desta dança, da sua memória, alargando a possibilidade de códigos que a encerram. Mas “La fiesta” traz um golpe de face. O premiado artista decide agora regressar à essência, à sua infância, um círculo de vida que se fecha “como se tivesse viajado centenas de quilómetros de distância para voltar ao ponto zero.” De volta aos tablaos onde os seus pais dançavam, às saias rodadas, às peinetas que se desmancham no final da exibição, a energia desta festa começa pelo final da própria festa: quando se trocam papéis, quando se brinca a uma dança que não é para ser vista. A energia contagia o público através da música, que conta com a colaboração do coro grego Byzantine Ensemble Polytropon e evidencia o sentimento trágico da vida e os seus lamentos, através do movimento que se sente mesmo de olhos fechados.
O flamenco é sempre um canto de ida e volta. Esta expressão espanhola refere-se a uma seleção específica do cancioneiro flamenco que “regressou” da América Latina, quando as tradições musicais espanholas e os ritmos trazidos por escravos africanos e nativos americanos se transformaram em novas formas, as quais foram reintroduzidas em Espanha com uma estrutura rítmica diferente e características mais suaves do que o flamenco tradicional. Não apenas guajiras ou milongas, mas também a soleá e a seguiriya, romances, cabales, peteneras e pregones no vasto Caribe afro-andaluz. E o fandango, naturalmente. Esta viagem de ida e volta é a mesma do açúcar, café, cacau e rum de cana, mas foi interrompida entre 1810 e 1898 e a música flamenca voltou a ser o que era antes. Local: Rivoli Café