Pela primeira vez, a exposição especial LEONARDO DA VINCI Homem - Inventor - Artista, O GÉNIO, exibe um grande número de invenções nomeadamente as suas máquinas, meticulosamente reconstruídas, com base nos esboços originais de vários Códices e construídas com o material disponível no seu tempo: madeira, tecido, cordas e metal. As simulações de computador, que foram desenvolvidas em conjunto com a Universidade de Artes Aplicadas de Viena, explicam a relação entre os esboços originais e os modelos a 3 dimensões, a forma original de funcionamento e as melhorias de outras invenções. A maior parte dos modelos é interativa. Apesar do escasso número de pinturas que produziu, estas estão entre as mais famosas do mundo. Não só atualmente, mas já na sua época, algumas das suas pinturas eram verdadeiras atrações e foram copiadas por muitos artistas. Esta exposição junta uma apresentação cronológica e uma comparação de todas as suas pinturas num único local e em dimensões originais. O fascínio das réplicas digitais consiste na reconstrução das pinturas, em termos do provável estado original no que diz respeito à profundidade da cor e integridade, e nas interessantes viagens ao longo de mais de 500 anos de História.
Exposição de Pintura de Carlos dos Reis Carlos dos Reis é um artista com curso de Modelista/Estilista ARS’UTÓRIA de Milão (1972), Licenciatura em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1978), Pós-Graduação e Mestrado em Design de Produto e Equipamento - Instituto de Design da Universidade do Porto (1992). A Galeria Porto Oriental, aberta ao público desde Julho de 2011, situa-se na zona oriental do Porto, que foi durante décadas um polo industrial determinante para o desenvolvimento da cidade. A Galeria encontra-se sediada numa antiga habitação de 1904, que foi objeto de recuperação e ampliação, permitindo acolher a realização de exposições e eventos artísticos diferenciados e assegurar uma função cultural de exposição e fruição de obras de arte nas melhores condições, acolhendo e divulgando a criação artística contemporânea em diversas expressões artísticas.
A exposição é organizada pela Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto e João Mário Grilo, e coordenação de Carla Almeida. MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 1. A BEM DA NAÇÃO (1929-1969) A acompanhar a exposição a Fundação de Serralves – Casa do Cinema Manoel de Oliveira editou uma publicação bilingue (português / inglês) que, além da reprodução de centenas de documentos do Acervo Manoel de Oliveira, compreende ainda ensaios inéditos de António Preto, João Mário Grilo, Liliana Rosa, Maria Irene Aparício, Patrícia Castello Branco, Ricardo Vieira Lisboa, Susana Nascimento Duarte e Susana Viegas. Mais informações aqui: https://www.serralves.pt/en/ciclo-serralves/a-bem-da-nacao-1929-1969
A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.
METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.
Com um percurso reflexivo e singular, Vera Mota (Porto, 1982) tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno das políticas do corpo, promovendo e equacionando a sua participação enquanto metodologia generativa e eixo para formulações conceptuais. Recorrendo sobretudo à escultura, desenho e performance, usufruindo da amplitude e permeabilidade que estas disciplinas oferecem, a sua prática artística convoca uma forte componente material. Num processo em que o corpo se afirma como agente quase sempre indispensável, nele imprimindo os seus gestos e trânsitos, a performance emerge como meio de produção, composição ou mesmo encenação. Concedendo especial atenção à economia da presença, do esforço e da ação, a artista propõe sucessivos exercícios de reposicionamento do corpo, sujeitando-o por vezes a processos de erosão quase completa das suas características. Assumindo um animismo escultórico e reclamando outras perspetivas de corpo e materialidades, Vera Mota reavalia modos de representação, propondo processos e estratégias de desqualificação, transferência ou transfiguração de formas, estatuto ou funções, entre corpos ou as partes que o compõem. SEM CORPO /DISEMBODIED, a primeira exposição da artista em contexto museológico - como que das mãos para a cabeça - propõe um diálogo permanente e tenso entre desenho e escultura, no qual o espectador se vê implicado.