Ana Vieira pertence à primeira geração de artistas portugueses que, nos anos 1960, questionou o lugar central dos meios tradicionais pintura e escultura na produção artística. A obra Sem título (1968) integra um conjunto de trabalhos realizados pela artista no início da sua carreira que colocam em evidência a recusa da natureza da pintura e uma poética reflexiva em torno do espaço. Este trabalho histórico de Ana Vieira é apresentado no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.
No dia em que assinala o seu 23.º Aniversário, a 25 de junho 2020, o Centro Português de Fotografia (CPF) abre uma nova exposição ao público, a primeira após o desconfinamento. A exposição intitulada "Jogo de Espelhos: a cidade fragmentada e a fotografia fragmento através da C.N.F." é composta por imagens da Coleção Nacional de Fotografia. "Desde início dos anos setenta do século XX , antes da distância se encurtar e o tempo se tornar instantâneo pelos meios tecnológicos, já o mundo urbano era entendido como fragmentado, estilhaçado e ficcional, o que remete essa perceção para uma aprendizagem definitivamente condicionada pela fotografia." Esta exposição pode ser visitada até ao dia 13 de setembro de 2020. O CPF situa-se na Antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto.
A União das Freguesias de Aldoar Foz do Douro e Nevogilde, continua fortemente empenhada em promover a cultura nas suas mais diversas vertentes. E também difundi-la em diferentes locais da União de forma a conseguir alcançar diferentes públicos. Em parceria com a Calendário de letras promove a VI Festa do Livro de São Bartolomeu que pretende incentivar e desenvolver os hábitos de leitura, levando os livros para espaços descontraídos e apelativos que, pelas suas características promovam um contacto de maior proximidade com o público. Este ano, devido à Pandemia Covid-19, o evento consistirá apenas na exposição e venda de livros. Em paralelo e como vem sendo hábito, decorrerá o Mercado do Molhe, no Jardim da Pérgola do Molhe. Este ano apenas com 24 bancas.
São mais de 5 milhões de peças lego, distribuídas por 2.000 metros quadrados, totalizando cerca de 100 modelos, em 12 áreas temáticas. Inclui recriações de filmes emblemáticos como o Titanic ou a saga Star Wars (Guerra das Estrelas). Com potencial para atrair gente de todas as idades, é um programa que alia diversão a conhecimento, pois uma das áreas temáticas recria o corpo humano em LEGO, constituindo, por isso, uma lição de Biologia sob um prisma diferente. Para os fãs da saga Guerra das Estrelas, esta mostra expositiva é também de visita obrigatória, contando que de naves espaciais, personagens, sabres de luz, a cenas emblemáticas dos filmes, há uma forte probabilidade de ficar admirado com o detalhe posto em cada construção. A Batalha de Coruscant, Trench Run ou TIE Fighter constituem algumas das recriações em exibição no Star Wars District. A viagem não se faz somente ao mundo futurista desta série de culto, mas também ao passado histórico, romantizado pelo filme Titanic. Só para a construção em lego do navio mais famoso do século XX, com cerca de três metros de altura e 11 metros de comprimento, foram utilizadas cerca de 500 mil peças. Há ainda uma zona dedicada a personagens de filmes de super-heróis à escala, como o Capitão América ou Thor; uma Avenida das Estrelas do Desporto à escala de 1:1, em que Robert Lewandowski faz parte da lista; uma zona da robótica e do fantástico; uma área de animação, onde se incluem os famosos bonecos azuis Estrunfes, entre outros atrativos, como maquetes com pistas de comboios, e recriações de modelos de alta velocidade (Pendolino, ICE e TGV).
Estreia no dia 6 de agosto o filme mais popular de Fellini, La Dolce Vita e marca o arranque para o ciclo de cinema dedicado a Fellini, pela Medeia Filmes, no Teatro Municipal Campo Alegre, que decorre até dia 10 de setembro. Diz-se que Federico Fellini, considerado um dos mais importantes realizadores de cinema do século XX, se baseou na sua própria experiência No tempo que passou em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista, para descrever o quotidiano das celebridades e para dirigir "La Dolce Vita", o seu filme mais popular de todos os tempos. La Dolce Vita mostra a vivência das estrelas e celebridades, ricas e glamorosas, que desfilam por Roma. Pelos olhos do jornalista de mexericos, representado por Marcello Mastroianni, ficamos a conhecer de perto a cultura do estrelato. Este filme, que será sempre associado à imagem icónica da atriz sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi, foi galardoado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e recebeu quatro nomeações para os Óscares, entre as quais nas categorias de realização e argumento, tendo arrecadado a estatueta para Melhor Guarda-roupa.
Uma série de prestações absolutamente improváveis, porém extraordinárias (com Ming Smith, Frida Orupabo e Missylanyus). Reconhecido diretor de fotografia e realizador de cinema, Arthur Jafa apresenta nesta exposição trabalhos que vem realizando enquanto artista visual nas últimas duas décadas. Em filme, fotografia e escultura, a obra de Jafa revela o papel determinante da raça, do género e da classe social na cultura popular dominante e nos meios de comunicação dentro e fora dos Estados Unidos. De Spike Lee e Stanley Kubrick a Beyoncé e Solange, Arthur Jafa tem colaborado com muitos cineastas, artistas e músicos notáveis. Para esta exposição, Jafa convidou a fotógrafa Ming Smith e a artista visual Frida Orupabo, e nela incorporou materiais de Missylanyus disponibilizados no canal YouTube para criar uma experiência audiovisual que é ao mesmo tempo uma reflexão política e uma perspetiva visionária.