Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.
Quem passar entre as 10 e as 19 horas, irá encontrar a oferta variada do evento: artesanato, roupa, antiguidades, produtos biológicos, livros, brinquedos, entre outros artigos. Como decorre no exterior, este mercado está sempre dependente de condições climáticas favoráveis.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
Richard Strauss é o poeta sinfónico por excelência, o compositor que atingiu o expoente máximo de requinte neste género. Uma vida de herói é o seu oitavo poema sinfónico e foi um grande sucesso logo na estreia, em 1899. De uma das apresentações da obra chegou‑nos o seguinte relato: “Vejo pessoas a tremer e quase se levantam em determinadas passagens. No fim, durante a ovação e a entrega de flores, soam os trompetes e as mulheres acenam os seus lenços.” A obra é um auto-retrato do compositor e revisita temas conhecidos da sua obra, retirados de poemas sinfónicos e canções. Nos comentários de Mário Azevedo e com os exemplos da orquestra, ficaremos a conhecer melhor como Richard Strauss se retratou através desta música fabulosa.
Depois da sua passagem e estreia no nosso país em 2017, na primeira parte dos Epica. Os Franco-Tunisinos Myrath embarcam agora como cabeças de cartaz de uma nova digressão com cerca de trinta concertos por toda a Europa, e terminará precisamente em Portugal no dia 29 de março no Hard Club. Com seu metal progressivo incrivelmente pessoal, épico e bonito, com fusão oriental, os MYRATH estabeleceram-se lenta mas seguramente como uma das bandas mais fascinantes do atual panorama internacional do metal. Depois de meses de trabalho árduo, o quinteto tunisino está pronto para apresentar a sua tão aguardada quinta obra-prima, “Shehili”. Mantendo as suas influências progressivas, “Shehili” mistura as melodias árabes com os padrões groove do “Tales Of The Sands” (2011), o terceiro álbum inovador dos MYRATH, com os arranjos bem trabalhados e as estruturas complexas do seu grande trabalho anterior, “Legacy” (2016). "Shehili", é uma palavra árabe enigmática e poética, é o nome de um vento antigo vindo das dunas do Saara. A suave carícia de uma brisa que sussurra lendas no ouvido e abre as portas para os sonhos... Não nos resta outra opção senão ouvir estas belas melodias e nos deixar levar à deriva! A primeira parte estará a cargo dos Suecos ELEINE, uma das bandas de metal mais badaladas e imperdíveis da cena metal atual. Desde o seu álbum de estreia em 2015, e o segundo ano do álbum "When The End", em 2018, que ficou em primeiro lugar nas tabelas de vendas suecas.