O Pavilhão do Clube Desportivo do Viso, em Ramalde, será o palco da fase final do Campeonato Europeu Indoor de Clubes de Hóquei Feminino 2020. A competição terá lugar entre os dias 21 a 23 de fevereiro e junta oito equipas em representação dos seus países. Além de Portugal, que estará representado pela equipa do Grupo Desportivo do Viso, vão ainda competir pelo título europeu indoor equipas da Irlanda, Suécia, Bulgária, Escócia, Eslováquia, Geórgia e País de Gales, um total de 150 atletas com idades compreendidas entre os 19 e os 40 anos. O jogo de abertura do Europeu está marcado para as 09,30 horas do dia 21 de fevereiro, colocando frente a frente as equipas da Escócia (Dundee Wanderers) e da Eslováquia (KPH Raca). A formação anfitriã disputa o seu primeiro jogo a partir das 13,15 horas de sexta-feira, numa partida em que medirá forças com o conjunto georgiano (Ukimerioni Kutaisi). As oito equipas vão estar divididas em dois grupos na primeira fase da competição. Portugal está incluído no Grupo A, juntamente com as equipas da Geórgia, Irlanda e Suécia. A tarde de domingo, 23 de fevereiro, está reservada para as finais da competição, estando a cerimónia de entrega de prémios marcada para as 16 horas. Esta é a primeira vez que a competição se realiza na cidade do Porto.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
A encenadora Cristina Carvalhal visitou-nos em 2018 com a adaptação teatral de Elizabeth Costello, um romance de J.M. Coetzee. Dois anos depois, vamos reencontrá-la a braços com uma peça de Ödön von Horváth. Poderíamos começar por falar deste dramaturgo citando-lhe uma frase lapidar: “Em todas as minhas peças tentei afrontar impiedosamente a estupidez e a mentira.” Se acrescentarmos a esta brutalidade uma ternura pelas insuficiências humanas e um corrosivo sentido de humor, abeiramo-nos do tom dominante da obra de Horváth, cidadão do império Austro-Húngaro que se fixou em Berlim nos anos 1920, para a partir daí reinventar o teatro popular de língua alemã. Escrita em 1935-36, a intriga de O Dia do Juízo poderia facilmente confundir-se com um vulgar drama burguês, protagonizado por um imprevisto triângulo “amoroso”. Mas a peça vai adquirindo, à medida que progride, a densidade de uma parábola sobre a culpa e a inocência, problematizando a responsabilidade individual no dia-a-dia de uma comunidade. O recurso à linguagem vídeo é um dos elementos estruturantes do espetáculo. Assinado pelo realizador Pedro Filipe Marques, o vídeo será decisivo na concretização da dimensão fantasmática da culpa ou, dito de outro modo, na “materialização” da presença inusitada do “além”…
Desde 2016 com a Bridgetown, e depois do seu álbum “Preto e Vermelho”, tem vindo a lançar hit atrás de hit, tornando-o um dos artistas mais requisitados do momento. Depois do sucesso dos singles “Não Vales Nada”, “3AM” e das participações em “Rain” com Mishlawi e Richie Campbell e “Nunca Pares” com Slow J e Papillon, Plutonio lançou, com DJ Dadda, o gigante “Cafeína”, que já ultrapassou os 16 milhões de visualizações e atingiu o galardão de dupla platina. Estes espetáculos servirão de apresentação para o seu próximo álbum, que, nas palavras do próprio, “estará disponível muito brevemente”.
Marianne Hirsch define no seu livro "The Generation of Postmemory" o conceito de pós-memória como a "relação que a geração seguinte tem com o pessoal, coletivo e trauma cultural daqueles que vieram antes - experiências que são lembradas apenas através de histórias, imagens e comportamento daqueles com quem cresceram" (2012:5). O espetáculo "Os Filhos do Colonialismo" investiga que relação é que as gerações que nasceram depois do 25 de Abril de 1974 têm com o colonialismo português e que memórias é que lhes foram transmitidas desse mesmo passado. Este é um espetáculo de teatro documental que trabalha de uma extensa e contrastante recolha de testemunhos colocando em palco os próprios entrevistados a discutir as suas biografias e as dos seus pais, refletindo como é que o passado colonial se reflete em Portugal e na Europa de hoje, assim como nos movimentos que exigem a descolonização da história e do pensamento dos antigos países imperiais.