Nome: Álvaro Siza Disciplina: tão pouca quanto possível Esta nota confessional - certo dia escrita por Álvaro Siza na guarda interior de um dos seus cadernos de desenho, de formato escolar - serviu de ponto de partida para esta exposição comemorativa do 20.º aniversário do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Álvaro Siza: in/disciplina revela-nos a salutar inquietude e a insubmissão do seu método criativo que, forjado no cruzamento entre saberes, culturas, geografias, obras e autores, sustentou, ao longo de mais de seis décadas, um constante questionamento da arquitetura a partir, simultaneamente, do que está dentro e fora da disciplina. Com base em trinta projetos realizados entre 1954 e 2019 (construídos ou não), a exposição percorre a trajetória de Álvaro Siza, desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, através das suas leituras, dos seus cadernos de esquissos e registos de viagem, dos retratos que dela fizeram fotógrafos e amigos, das publicações seminais que as publicaram e do testemunho pessoal de muitas personalidades que com ela se cruzaram ao longo do tempo.
"Dina de Souza é uma Pintora cuja sensibilidade apurada, transparece nos seus trabalhos. As obras que expõe são fruto de um longo trabalho de estudo, pesquisa e maturação, que daí resulta num trabalho sério e equilibrado. Todos os seus trabalhos estão estruturados num delicado e muito bom desenho, com uma aguarelada de tons suaves, harmoniosos e de contrastes, criando atmosferas cheias de poesia e cor. É hoje uma Mestre conceituada pelos seus pares tendo sido reconhecida nessa qualidade por Pinto Soares (reputado e saudoso crítico de artes), e pelos Mestres (saudosos) José Rodrigues e Mário Silva e ainda o atual Mestre Ferreira Pinto." Kim Molinero (Curador d'artes).
A Galeria Municipal do Porto inaugura a exposição "9kg de Oxigénio". A exposição resulta do desafio lançado pela Galeria Municipal do Porto ao projeto "Uma Certa Falta de Coerência" para desenvolver um exercício que refletisse sobre a relação entre a prática curatorial independente, autogerida por artistas, e um contexto expositivo institucional. Nesse sentido, "Uma Certa Falta de Coerência", que desenvolve o seu trabalho de forma independente desde 2008, vai apresentar esta exposição em que "testará políticas de produção e formas de entendimento próprias, tomando como ponto de partida o exercício de sobrevivência em condições adversas e sujeitas a opressão institucional". "Uma Certa Falta de Coerência" irá transferir a atmosfera do espaço diminuto que ocupa na Rua dos Caldeireiros, onde se questiona frequentemente a respirabilidade do ar, e apresentará obras de artistas que, ao longo dos últimos anos, tem colaborado com o projeto: Babi Badalov, Daniel Barroca, António Bolota, Camilo Castelo Branco, Merlin Carpenter, Rolando Castellón, June Crespo, Luisa Cunha, Stephan Dillemuth, Loretta Fahrenholz, Pedro G. Romero, Dan Graham, Alisa Heil, Mike Kelley, Ruchama Noorda, Silvestre Pestana, Josephine Pryde e Xoan Torres.
A Galeria Municipal do Porto inaugura a exposição "Depois do Estouro", que tem curadoria de Tomás Abreu e resulta do projeto concursal "Expo'98 no Porto". "Depois do Estouro" foi selecionada por um júri independente da equipa artística da Galeria Municipal do Porto, composto por Daniela Marinho, investigadora de pós-doutoramento no Departamento de Artes e Estudos Culturais da Universidade de Copenhaga, Miguel Ferrão, que dirige com Eduardo Guerra o projeto artístico Musa paradisiaca, e Nuno Faria, diretor artístico do Museu da Cidade. Esta exposição parte dos efeitos que os desenvolvimentos socioeconómicos e tecnológicos do final do século passado tiveram na cultura contemporânea e "propõe uma reflexão sobre paradoxos das suas consequências, paralelamente desafiando noções de manipulação do tempo". Reúne um conjunto de obras, produzidas no final da última década por 13 jovens artistas que cresceram em Portugal na década de 90, as quais "incidem sobre questões da humanidade, do espaço físico e do tempo": Alice dos Reis, Francisco M. Gomes, Henrique Pavão, Hugo de Almeida Pinho, Igor Jesus, Jorge Jácome, Lúcia Prancha, Mariana Rocha, Mariana Vilanova, Pedro Huet, Rodrigo Gomes, Sara Graça e Tomás Abreu.
A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.
Um conjunto de atrações e divertimentos vai animar o local até 12 de janeiro. A Praça de Mouzinho de Albuquerque, conhecida popularmente por "Rotunda da Boavista", volta este Natal a transformar-se em Praça da Fantasia! Todos os miúdos, e também os graúdos, estão convidados a divertir-se nas várias atrações que estarão instaladas no local entre 30 de novembro e 12 de janeiro. Além de uma pista coberta e uma rampa de gelo, haverá carrosséis, pistas de carros, um comboio mágico, simuladores, jogos tradicionais, uma mini roda e até uma Casa do Pai Natal. No feriado de 1 de dezembro, a pista terá acesso gratuito durante o período da manhã, até às 13 horas.
A partir do dia 30 de novembro, a magia do Natal toma conta da cidade do Porto. As ruas, as praças e os jardins iluminam-se e toda a cidade ganha novas cores e um ambiente ainda mais quente e acolhedor. A cada fim de semana, renovamos o convite para que saia de casa e aproveite em família a época mais bonita do ano. Feiras e mercados de Natal, pistas de gelo natural, circo, espetáculos de dança e teatro, concertos de música, coros itinerantes, oficinas, contos de Natal, atividades para crianças e muita animação de rua vão marcar o ritmo da cidade ao longo das próximas cinco semanas, através de uma programação tão brilhante quanto esta quadra.
5 seasons é um projeto realizado pelo fotógrafo Júlio Aires. Este projeto, composto por quatro fotografias analógicas, 35mm, a preto e branco e cor, estará exposto simultaneamente em quatro estabelecimentos comerciais da cidade invicta: Câmaras & Companhia, Cano Amarelo, Embaixada do Porto e Miprint. Estes espaços revestem-se de uma grande importância para o autor, não apenas porque é neles que adquire produtos de fotografia analógica, mas sobretudo pela qualidade de serviços e simpatia que os caracteriza. 5 seasons é, então, um tributo do autor às pessoas que fazem destes estabelecimentos espaços de eleição.
Miguel Araújo e Tiago Nacarato, dois músicos da cidade, são os nomes confirmados para a Passagem de Ano 2019/2020. A Avenida dos Aliados será, como habitualmente, o palco de todas as celebrações, numa festa que volta a combinar música, fogo de artifício e muita animação madrugada adentro. O primeiro a pisar o palco será Tiago Nacarato, a partir das 22:30 horas, em estreia a solo na maior "sala" da cidade. O músico que Portugal ficou a conhecer há dois anos, quando se apresentou no programa "The Voice", da RTP, esgota hoje salas de norte a sul do país, mas também no Brasil. Nascido e crescido no Porto, mas com fortes raízes brasileiras, o emergente portuense lançou o seu primeiro álbum, "Lugar Comum", em outubro deste ano. Após o tradicional espetáculo piromusical, lançado a partir do edifício da Câmara do Porto, à meia-noite em ponto, será a vez do consagrado Miguel Araújo sair à Avenida para o primeiro grande concerto de 2020. Com cinco discos editados a solo - "Cinco Dias e Meio" (2012), "Crónicas da Cidade Grande" (2014), “Cidade Grande ao Vivo no Coliseu do Porto” (2015), "Giesta" (2017) e "Uma Noite na Philarmonie Luxembourg" (2018) - Miguel Araújo regressa assim a casa para partilhar com o seu público alguns dos temas de maior sucesso da música portuguesa deste início de século. A festa prosseguirá depois com a dupla Radiola, que junta os DJ Gonçalo Mendonça e Francisco Aires Pereira, dois dos maiores dinamizadores da "movida" da cidade. Gonçalo Mendonça já passou por festivais como o Alive, Marés Vivas e o Iminente, estando agora 100% dedicado à Calypso, uma série itinerante de festas em locais secretos que começou em Londres e já passou também por Frankfurt e Porto, entre outros. Francisco Aires Pereira, por sua vez, é DJ residente de espaços de vanguarda da cidade, como o Plano B ou o Pérola Negra.